Carolina | mãe do Vasco

Tenho pensado muito no que significa amamentar para mim e para a relação com o nosso bebé.


Eu sabia que queria amamentar, durante a gravidez tentei preparar-me apesar do peso negativo que a amamentação teve para a minha mãe que não nos conseguiu amamentar enquanto bebés.


Amamentar foi o maior desafio que enfrentei até hoje na minha vida. Dentro de mim havia uma certeza de que valia a pena desbravar e enfrentar o desconhecido, a incerteza e a dor, dor esta que a certa altura foi quase insuportável. Amamentar fez-me perceber a força que tenho em mim, fez nascer em mim um lado altruísta, de entrega, de luta e de conquista.

A minha força nasceu no outro, no meu bebé, ao querer sustenta-lo fisicamente e emocionalmente, no meu companheiro que me apoiou e abraçou a amamentação como uma projeto a três e da forte ajuda que recebemos da nossa querida consultora de lactação.


A Cristina é uma fada das maminhas, entre outras inúmeras coisas. A Cristina corrigiu pegas, aliviou maminhas ingurgitadas mas mais que isso… Sossegou e acolheu a minha dor, dor de mulher que pariu, que se desmanchou para criar nova vida: vida de um bebé, vida de uma nova mulher e mãe e vida de uma família.

Hoje amamento o meu filho, entrego-me em cada momento de envolvimento, de cumplicidade mútua, de amor construído e vivido. Através deste nosso vínculo cresço enquanto mulher, enquanto mãe, e sinto-me mais próxima de um sagrado feminino que liga todas as mulheres desde o início da humanidade.


Hoje sou mais forte!
Grata Cristina!